Primeiramente, foi esse jogador, juntamente, com os demais integrantes da Nazionale italiana da Copa do Mundo de 1994 que fizeram "HÉRCULES MENESES" despertar o interesse pelo futebol, também, por fazer escolher torcer pelo futebol italiano "fino alla fine".
Roberto Baggio, o "Il Divin Codino (Divino Codino)", é considerado uma das maiores lendas do futebol mundial. Sua habilidade e elegância em campo o tornaram um ídolo para torcedores de diversas equipes. Mesmo após encerrar a carreira, Baggio continua sendo admirado e respeitado por todos os amantes do futebol, graças à sua trajetória impecável e à sua personalidade carismática.
A CARREIRA DE ROBERTO BAGGIO
Baggio estreou na Série A em 21 de setembro de 1986, mas uma semana depois o joelho voltou a se lesionar. Ele retornou aos campos no final da temporada, quase dois anos após o primeiro acidente. Seu primeiro gol na primeira divisão veio em um cobrança de falta em 10 de maio de 1987 contra o Napoli, no dia em que o time napolitano comemorava seu primeiro título histórico.
Nas três temporadas seguintes, Baggio finalmente se livrou das lesões e se tornou um dos jogadores mais fortes do campeonato italiano.
A Juventus colocou os olhos nele e o contratou em 1990, desencadeando a ira dos torcedores violetas.
Sob o comando de Gigi Maifredi, ele marcou 14 gols no campeonato e 9 na Copa das Copas, tornando-se o artilheiro da competição. Em 1991, Giovanni Trapattoni assumiu o comando da equipe bianconera e, com ele, chegaram os primeiros troféus: uma Copa UEFA, um Scudetto e uma Copa da Itália. No meio disso tudo, ele também conquistou a Bola de Ouro.
Enquanto isso, na Juventus as coisas mudaram: Marcello Lippi chegou e a concorrência no ataque se tornou cada vez mais acirrada. Além disso, as lesões voltaram a afetar suas temporadas e o relacionamento com o técnico, a diretoria e os torcedores atingiu o ponto mais baixo.
Após 200 jogos e 115 gols, no verão de 95, Berlusconi desembolsou 18 bilhões de liras para contratar o Divino Codino.
Apesar de não ser titular indiscutível para Fabio Capello, no final da temporada, os gols de Baggio ajudaram a dar o Scudetto aos rossoneri. Esse sucesso fez de Baggio o quinto jogador da história a vencer dois campeonatos italianos consecutivos por equipes diferentes.
Com a chegada de Oscar Tabárez ao comando técnico, as coisas pareciam melhorar para o Divino Codino, mas não para o Milan. Os resultados demoraram a aparecer e o técnico uruguaio pediu demissão. Arrigo Sacchi retornou para comandar o Milan, reacendendo antigas desavenças com Baggio, que remontavam à Copa do Mundo de 94.
A relação entre técnico e jogador se deteriorou ainda mais em fevereiro de 1997, quando Baggio, frustrado por ser excluído da equipe titular, criticou publicamente o treinador. Durante uma partida contra a Juventus, Baggio se recusou a se aquecer, apesar do pedido do técnico. Esses eventos marcaram uma ruptura irreparável na relação entre os dois.
No verão de 1997, Baggio chegou ao Bologna. A transferência foi surpreendente: 5,5 bilhões de liras por um jogador de 30 anos já considerado em declínio. Nem mesmo o técnico dos emilianos, Renzo Ulivieri, parecia satisfeito com a aquisição e logo deixou as coisas claras com o campeão, que "sacrificou" seu rabo de cavalo como um tributo a um novo começo.
Com um novo corte de cabelo e uma determinação renovada, Baggio se integrou ao time. Seu impacto foi imediato, marcando 23 gols em 33 jogos e conquistando a braçadeira de capitão.
Após a experiência positiva com o Bologna, no verão seguinte Baggio foi contratado pela Inter, comandada por Gigi Simoni, por 3,5 bilhões de liras. Apesar da forte concorrência no time, a camisa número 10 lhe foi entregue sem discussão. No entanto, seus joelhos continuaram a causar problemas e seu lugar no time não era sempre garantido.
Apesar disso, Baggio sempre conseguia fazer a diferença quando entrava em campo, como foi demonstrado nos seus dois gols contra o Real Madrid, uma performance que contribuiu para a classificação da Inter para as quartas de final da Champions League.
Durante sua passagem pelos nerazzurri, Baggio teve que lidar com diversas mudanças de treinador. Em 1999, Marcello Lippi voltou ao comando da Inter, trazendo consigo tensões e conflitos com Baggio. Lippi justificou suas decisões citando supostos problemas físicos do jogador, mas este último acusou o treinador de excluí-lo por razões pessoais.
Apesar das dificuldades, Baggio demonstrou mais uma vez sua classe e contribuiu para salvar o emprego de Lippi, marcando um pênalti contra o Cagliari e dois gols cruciais no decisivo jogo da Champions League contra o Parma.
Depois de deixar a Inter, Baggio ficou um período sem clube, mas logo acertou com o Brescia, onde se tornou o capitão e liderou a equipe com o sonho de disputar a Copa do Mundo de 2002.
Em sua primeira temporada, o craque italiano marcou 10 gols e levou o Brescia a uma campanha de destaque, garantindo uma vaga na Copa Intertoto. No entanto, a equipe foi derrotada na final pelo Paris Saint-Germain.
Infelizmente, lesões atrapalharam os anos seguintes de Baggio no Brescia. Mesmo assim, ele deixou sua marca com gols importantes e ajudou o time a conquistar a Copa Intertoto.
Seu último gol na Serie A foi marcado contra a Lazio, em um jogo emocionante. A despedida de Baggio foi marcada por uma emocionante homenagem da torcida do Milan, que lotou o San Siro para aplaudi-lo de pé. Em reconhecimento à sua importância, a camisa 10 do Brescia foi eternizada.
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