O inícios de temporada são sempre um termômetro, e o da Inter de Chivu não poderia ser mais preocupante. Um empate em 1 a 1 contra o Monterrey, equipe longe de ser uma potência, é um resultado que liga o sinal vermelho. A derrota humilhante em Munique já havia levantado sobrancelhas, mas este novo tropeço adiciona uma camada extra de inquietação.
É verdade que Lautaro Martínez segue como a principal esperança, mostrando seu faro de gol mesmo em momentos de dificuldade. No entanto, o futebol não é feito apenas de individualidades. A equipe, em si, parece carecer de um plano de jogo sólido e, mais grave, de eficácia na finalização. Criar chances é fundamental, claro, mas desperdiçá-las em profusão é um pecado capital.
As tentativas de Chivu de mudar o rumo do jogo no segundo tempo, com substituições e uma alteração tática, também não surtiram o efeito desejado. Pelo contrário, a Inter pareceu mais desorientada, sem encontrar um ritmo ou uma identidade clara. Isso gera uma preocupação considerável. Não confiar no técnico é um fardo pesado para qualquer equipe, e a torcida, que esperava um início mais promissor, começa a questionar o caminho escolhido.
Será que é cedo para alarmismos? Talvez. Mas o que se viu em campo não inspira confiança. Resta torcer para que a Inter de Chivu encontre uma fórmula mágica, um "milagre", para reverter este cenário e, quem sabe, surpreender com um título. Porque, no futebol, por mais que a desconfiança paire, a esperança nunca morre.
Empate com Monterrey expõe fragilidades e falta de pontaria do time nerazzurro
Sob o comando do técnico Chivu, os nerazzurri não conseguiram traduzir seu volume de jogo em gols, evidenciando uma preocupante falta de eficácia.
O gol do Monterrey foi marcado de forma inesperada por Sergio Ramos, mas a Inter reagiu rapidamente com o sempre decisivo Lautaro Martínez, que balançou as redes para igualar o placar. Apesar de ter sido a equipe que mais buscou o ataque e criou as melhores oportunidades durante os 90 minutos, a Inter pecou pela ineficácia nas finalizações. Diversas chances claras de gol foram desperdiçadas, impedindo que a equipe italiana saísse com a vitória.
No segundo tempo, Chivu tentou mudar o panorama da partida com a entrada dos reforços Luis Henrique e Sucic, além de uma alteração no esquema tático. No entanto, a estratégia não surtiu o efeito desejado. Ao invés de um aumento no ritmo e na fluidez, a equipe pareceu cair em confusão, perdendo a organização tática e a capacidade de furar a defesa adversária.
O empate na estreia, somado ao desempenho preocupante em Munique, acende um sinal de alerta para a Inter de Chivu. A pré-temporada, que deveria servir para ajustar o time e consolidar a filosofia do treinador, começou marcada por um resultado que gera incerteza na torcida. A pressão sobre Chivu deve aumentar, e a equipe precisará de uma rápida reação para dissipar as dúvidas e mostrar que tem condições de competir em alto nível nesta temporada. Os próximos jogos serão cruciais para a Inter demonstrar sua real capacidade e reconquistar a confiança de seus torcedores.
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