Gennaro Gattuso não é homem de discursos longos. Quando aceitou o convite do presidente da Federação Italiana, Gabriele Gravina, para comandar a seleção nacional, deixou claro: boas intenções e motivação são só o começo. O verdadeiro teste virá em setembro, quando a Itália retomar as Eliminatórias para a Copa do Mundo 2026, enfrentando Estônia (5/9) e Israel (8/9).


O desafio é conhecido. A Azzurra ocupa atualmente o terceiro lugar no grupo (Israel, à frente, tem um jogo a mais), e o mínimo exigido é garantir o segundo posto para disputar os playoffs em março de 2026. Para isso, serão necessárias cinco vitórias consecutivas, incluindo um duelo decisivo contra a Noruega em 16 de novembro.


Mas há um obstáculo chamado Erling Haaland. Se a Noruega mantiver sua invencibilidade, a Itália precisará não só vencê-la, mas também superar sua diferença de gols (atualmente, +11 contra -1 da Azzurra). Missão hercúlea.


O Plano B: A Rota da Nations League

Caso o segundo lugar escape, resta a Nations League como salvação. As melhores segundas colocadas das Eliminatórias e quatro times da Nations League vão aos playoffs. Porém, se a Itália terminar em terceiro no grupo, só terá chance se as campeãs da Nations League já estiverem classificadas via Eliminatórias. Um cenário arriscado.

Gattuso sabe: o tempo de promessas acabou. A partir de setembro, só os resultados contarão. E a pressão por um lugar no Mundial EUA-México-Canadá 2026 já começou.

O que esperar?


Setembro é o marco zero: Estônia e Israel serão termômetros.

Noruega é o paredão: Haaland exige estratégia defensiva impecável.

A Itália não pode errar. E Gattuso, com sua filosofia de "ações, não palavras", PARECE o homem certo para a crise. Ou pelo menos, o mais combativo.