O apelo do Presidente da Lega Serie A, Ezio Simonelli, ecoa um problema que o futebol italiano insiste em ignorar: a condição vergonhosa de seus estádios. Enquanto ligas europeias evoluem, a maioria dos clubes da Itália joga em instalações que parecem congeladas no tempo, com poucas exceções. A dura crítica de Simonelli, que descreveu as estruturas como em "estado comatoso", reforça a ideia de que o futebol italiano precisa de mais do que apenas táticas e transferências caras; ele precisa de uma base sólida para crescer.
A falta de progresso na modernização dos estádios, mesmo com o incentivo de sediar a Eurocopa, é um sintoma da inércia. Essa é uma questão que vai além da beleza ou do conforto, ela impacta a receita, a segurança e a experiência de quem vai ao jogo. A discussão sobre reduzir o número de times na Série A, proposta por alguns dirigentes, desvia o foco do problema real. Como bem observado por Simonelli, as ligas de sucesso na Europa têm mais times, não menos. A verdadeira "solução mágica" para o futebol italiano não está em diminuir a liga, mas sim em enfrentar de frente a crise de infraestrutura e investir em estádios que elevem o padrão do esporte.
Ezio Simonelli, presidente della Lega Serie A, ha lanciato un allarme sullo stato degli stadi italiani, definendoli "in stato comatoso" a eccezione di Udine, Bergamo e Torino. Ha sottolineato che la mancanza di modernizzazione è un problema cronico, non risolvibile riducendo il numero di squadre, come proposto da alcuni dirigenti. Simonelli ha confrontato la Serie A con le altre leghe europee, sottolineando che una riforma profonda a livello federale è necessaria per affrontare le sfide infrastrutturali.
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