No coração da Hungria, longe de casa, a Seleção Italiana se prepara para um duelo que tem o sabor de um novo começo, mas o peso de um passado recente que ainda assombra o futebol do país. A vitória por 5 a 0 sobre a Estônia foi mais do que um placar: foi um grito de alívio, um respiro para a torcida que ansiava por um time mais ofensivo e vitorioso. A nova filosofia de Rino Gattuso, que prioriza a verticalidade e a força do ataque, funcionou como uma luva.
Mas a euforia tem um prazo de validade. Naquela mesma noite de celebração, as estatísticas implacáveis mostraram a realidade: a Noruega segue na frente na corrida por uma vaga direta na Copa do Mundo. Agora, o adversário não é a frágil Estônia, mas sim Israel, um time que pode se tornar a primeira grande prova da era Gattuso. O desafio é vencer, e vencer bem.
O caminho da Itália para o Mundial de 2026 é uma jornada de risco, onde cada passo pode ser o último. A história recente do futebol italiano, marcada por dois fracassos seguidos em se classificar, exige que o time jogue com o coração e a cabeça. O jogo em Debrecen é uma encruzilhada. Uma vitória não apenas garantirá três pontos cruciais, mas também colocará a equipe mais perto da segunda posição do grupo, o que garantiria uma vaga na repescagem, um plano B que, apesar de perigoso, seria um alívio.
Para os jovens torcedores, a Copa do Mundo de 2026 é mais do que um campeonato: é um sonho que ainda não se tornou realidade. A responsabilidade de Gattuso e seus jogadores é grande. Eles não lutam apenas pela classificação, mas pela oportunidade de escrever um novo e vitorioso capítulo para o futebol italiano, honrando uma tradição que já foi uma das mais vitoriosas do planeta. A torcida, que agora volta a sonhar, aguarda ansiosamente o desfecho desta batalha decisiva.
Dopo il 5-0 contro l'Estonia, l'Italia di Gattuso affronta Israele in una partita cruciale per la qualificazione ai Mondiali. I nerazzurri devono vincere per mantenere vive le speranze di superare la Norvegia e ottenere il primo posto nel girone, unica via per la qualificazione diretta. La sfida rappresenta un punto di svolta, visto che la storia della Nazionale agli spareggi non è mai stata favorevole.
A Itália sempre teve tradição em sistemas defensivos sólidos, como o catenaccio, mas frequentemente sofreu para encontrar consistência no ataque. Desde a aposentadoria de ícones como Totti e Del Piero, a Azzurra enfrentou dificuldades para formar uma dupla de ataque confiável. Sob Luciano Spalletti, a equipe priorizou um 4-1-4-1 mais cauteloso, mas os resultados recentes, incluindo eliminações precoces em competições, expuseram a necessidade de mudança. Gattuso, campeão mundial em 2006 como jogador, trouxe sua experiência e ousadia para romper com o conservadorismo tático.
No duelo contra a Estônia, Gattuso surpreendeu com um 4-4-2 (ou 4-2-4, dependendo da interpretação), escalando Kean e Retegui como dupla de ataque, apoiados por Zaccagni e Politano nas pontas. A escolha trouxe frutos: Retegui marcou duas vezes, Kean contribuiu com um gol, e Raspadori, entrando no segundo tempo, foi decisivo com uma assistência e um gol. A defesa a três, embora arriscada, suportou as poucas investidas estonianas, permitindo à Itália dominar a partida.
A dupla de atacantes resgatou a agressividade que faltava à Itália. Kean e Retegui, artilheiros destacados na última Serie A, mostraram entrosamento, movimentação e faro de gol. A entrada de Raspadori, com sua versatilidade, adicionou outra camada de perigo, sugerindo que ele pode ser uma opção para um 4-2-3-1 contra adversários mais fortes, como Israel, próximo adversário.
Diferentemente da Estônia, Israel, sob o comando de Ben Shimon, é uma equipe organizada, com potencial para explorar contra-ataques. A vitória recente por 4 a 0 contra a Moldávia mostrou que os israelenses podem variar entre um 4-1-4-1 e um 5-4-1 defensivo. Para evitar sustos, Gattuso pode considerar ajustes, como escalar Cambiaso, mais defensivo, nas pontas, ou reforçar o meio-campo para conter as transições rápidas do adversário.
A estreia de Gattuso sinaliza uma nova fase para a Itália, com um futebol mais vertical e corajoso. A manutenção da dupla Kean-Retegui, aliada à versatilidade de Raspadori, pode ser a chave para resolver o crônico problema de gols da Azzurra. Contudo, o equilíbrio tático será essencial contra adversários mais qualificados, e o jogo em Debrecen será um teste crucial para as ideias de Gattuso.
La Nazionale di Gattuso travolge l’Estonia 5-0 con un audace 4-4-2. Kean e Retegui, supportati da Zaccagni e Politano, brillano in attacco, mentre Raspadori entra e cambia la partita. Contro Israele servirà equilibrio, ma l’Italia ha ritrovato coraggio e gol.
Itália Sub-21 enfrenta Macedônia do Norte em busca de consolidação nas eliminatórias do Europeu
Bitola, Macedônia, 9 de setembro de 2025. O Estádio Miloševski está pronto para receber um duelo carregado de expectativas. De um lado, a Itália Sub-21, os Azzurrini, com a garra de quem carrega a história de cinco títulos europeus. Do outro, a Macedônia do Norte, embalada pela torcida local, mas pressionada após uma estreia amarga. Sob o comando de Silvio Baldini, a jovem seleção italiana entra em campo com um único objetivo: consolidar sua campanha nas eliminatórias do Campeonato Europeu Sub-21.
A estreia contra Montenegro foi um teste de fogo. Quando Kostic abriu o placar para os adversários, o silêncio tomou conta dos torcedores italianos. Mas a resposta veio rápida, com Lipani igualando e Koleosho, frio como gelo, convertendo um pênalti que selou a virada por 2 a 1. A torcida vibrou, mas a mensagem foi clara: há talento, mas também ajustes a fazer. Agora, contra uma Macedônia do Norte que sofreu um 3 a 0 da Polônia, os Azzurrini têm a chance de mostrar que estão no caminho certo.
No vestiário, Baldini reforça a confiança em seus jogadores. Nomes como Pisilli, Ndour e Raimondo carregam a esperança de uma nova geração que sonha em devolver a Itália ao topo da Europa. O esquema 4-3-3, com Koleosho brilhando no ataque, é a aposta para dominar o meio-campo e explorar as fragilidades defensivas dos macedônios. Do outro lado, a torcida local promete transformar o Miloševski em um caldeirão, na esperança de um milagre.
O apito inicial está próximo, e a emoção toma conta. Será que a Itália vai impor seu favoritismo ou a Macedônia surpreenderá? Em Bitola, a história está prestes a ser escrita.
L'Italia Under 21 affronta la Macedonia del Nord il 9 settembre 2025 a Bitola, per le qualificazioni agli Europei. Dopo la vittoria per 2-1 contro il Montenegro, gli Azzurrini di Baldini cercano continuità contro un avversario reduce da un 3-0 contro la Polonia. Formazione probabile: Mascardi; Palestra, Marianucci, Chiarodia, Idrissi; Pisilli, Lipani, Ndour; Fini, Raimondo, Koleosho.
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