Gattuso assume a Itália com discurso duro e foco na Copa do Mundo

Gennaro Gattuso foi oficialmente apresentado como novo técnico da Seleção Italiana, substituindo Luciano Spalletti. Em sua primeira coletiva em Coverciano, o ex-volante, que vinha comandando o Hajduk Split (3º lugar na Croácia), deixou claro seu estilo direto: "Quem for convocado fica em Coverciano. Se não estiver 100%, volta para o clube".

O objetivo principal é classificar a Itália para a Copa do Mundo de 2026, após o trauma da ausência em 2022. Gattuso destacou a necessidade de "recriar uma família" na Azzurra, com união e mentalidade vencedora. Ele também enalteceu o potencial do elenco — "4 ou 5 jogadores estão entre os 10 melhores do mundo em suas posições" — mas criticou o excesso de estrangeiros no campeonato italiano (68% dos atletas), que prejudica o desenvolvimento de jovens após as categorias de base.

Sobre nomes polêmicos, Gattuso revelou que ligou para Federico Chiesa ("precisa jogar mais") e não conversou com Francesco Acerbi ("não é um problema meu, mas respeito seu futebol"). A mensagem foi clara: disciplina e coletivo acima de tudo.




Gennaro Gattuso, em sua estreia como comandante da Azzurra, mostrou que veio para colocar ordem na casa. Seu discurso foi tão contundente quanto suas entradas em campo nos tempos de jogador: "Coverciano não é hotel".

A mensagem é clara: a Seleção está acima de clubes, panelinhas ou desculpas. E pretende repaginar o time, mesmo que isso signifique deixar veteranos de lado.

Acerbi? Não é prioridade. Chiesa? Só se estiver em forma. O "Rino" não veio para fazer média. Veio para vencer. E a Itália, acostumada a heróis como Bearzot e Lippi. No entanto, é difícil acreditar que Gattuso conseguirá colocar a Seleção Italiana de volta ao eixo e recolocá-la no topo entre as melhores seleções do mundo. A tarefa é árdua, e embora se espere um milagre, sabemos que na realidade do futebol, a transformação exigirá muito mais do que isso.

Gattuso Assume a Itália com Meta Clara: "Classificação para a Copa é Obrigatória

Em coletiva em Coverciano, o ex-jogador, de 46 anos, traçou prioridades duras para o ciclo que inclui as eliminatórias da UEFA para a Copa do Mundo de 2026.

Disciplina como Regra

Gattuso foi enfático: "Aqui não há meio-termo. Convocado fica no CT. Se não puder contribuir, volta para o clube". A declaração reflete sua preocupação em evitar desistências, como as que marcaram gestões recentes.

A estreia de Gattuso será em setembro. Agora, a torcida espera que seu estilo "sangue e suor" devolva a Itália ao topo do futebol mundial.



O presidente da FIGC, Gabriele Gravina, apresentou oficialmente Gennaro Gattuso como o novo técnico da Seleção Italiana, substituindo Luciano Spalletti, que deixou o cargo após os jogos das eliminatórias para a Copa do Mundo contra Noruega e Moldávia.

Em coletiva de imprensa, Gravina destacou que a escolha por Gattuso foi unânime e baseada em sua determinação, profissionalismo e capacidade de motivar o grupo. O ex-jogador, conhecido por sua personalidade intensa e liderança, aceitou o desafio com o mesmo entusiasmo de quando defendia a Azzurra como atleta.

O presidente ressaltou que Gattuso não é apenas um nome movido pela paixão, mas um estrategista preparado, com experiência em clubes de alta pressão como Milan e Napoli, além de ter trabalhado com jovens no Pisa. A FIGC acredita que ele é o homem certo para reconstruir a identidade da seleção, priorizando o coletivo e buscando resultados.

Gravina também agradeceu a Gianluigi Buffon (chefe da delegação) por seu papel na decisão e garantiu que a federação dará total apoio a Gattuso em sua missão: reerguer a Itália e reconquistar a confiança dos torcedores.





Postar um comentário

0 Comentários