Vitória Magra da Itália Contra Moldávia Não Impressiona




Depois do tombo para a Noruega, que  derrubou Spalletti, a Azzurra responde com vitória de 2 a 0 nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. O time mostra melhorias, mas ainda deixa dúvidas.

Em um jogo necessário para acalmar os ânimos após a derrota vexatória para a Noruega, a Itália fez o mínimo esperado e venceu a Moldávia por 2 a 0, somando seus primeiros três pontos no Grupo I das Eliminatórias. A partida, disputada no Mapei Stadium, teve momentos de tensão, mas também confirmou que a seleção ainda precisa evoluir para garantir sua vaga no Mundial.

Primeiro Tempo: Raspadori Quebra o Gelo
A Azzurra começou dominando, mas sem a intensidade esperada. A Moldávia chegou a balançar as redes com Nicolaescu, mas o gol foi anulado. A Itália tremeu em outras duas chances perigosas dos visitantes e ainda viu Ranieri acertar a trave antes de, finalmente, abrir o placar. Aos 40 minutos, Giacomo Raspadori apareceu na área para finalizar com categoria após boa jogada coletiva e garantir a vantagem no intervalo. 

Segundo Tempo: Cambiaso Garante, Mas Itália Para por Aí
Na etapa final, a seleção ampliou logo aos 5 minutos: Andrea Cambiaso aproveitou um cruzamento preciso de Riccardo Orsolini e empurrou para as redes, consolidando o resultado. No entanto, apesar do controle do jogo, a Itália não conseguiu ampliar o placar, perdendo a chance de melhorar seu saldo de gols – um fator que pode ser decisivo no futuro.





Spalletti Merece a Demissão – E Daniel Maldini Só Reforça Isso

Se ainda havia dúvidas sobre a capacidade de Luciano Spalletti para comandar a seleção italiana, elas foram sepultadas na partida contra a temível Moldávia. Em um ato que beira o delírio tático, o treinador decidiu colocar Daniel Maldini em campo — uma escolha que, por si só, já justificaria sua imediata demissão.

E como era de se esperar, Maldini não decepcionou... aos seus críticos. Sem um chute perigoso, sem uma assistência, sem qualquer lampejo de utilidade, o herdeiro do lendário sobrenome mostrou que ainda está muito longe de justificar uma vaga até mesmo no banco de reservas, quanto mais no gramado com a camisa da Azzurra.

Contra uma equipe como a Moldávia, a expectativa é clara e inegociável: vencer por, no mínimo, quatro gols de diferença. Nada menos que isso pode ser aceito de uma seleção tetracampeã do mundo enfrentando um adversário de expressão modesta no cenário internacional. No entanto, o que vimos foi uma Itália apática, desorganizada e sem qualquer senso de urgência — tudo isso sob o comando de um treinador que parece perdido nas próprias decisões.

Mais grave ainda foi permitir que a seleção moldava, limitada técnica e taticamente, conseguisse realizar quase vinte finalizações (sendo quase dez no gol italiano). Sim, a poderosa Azzurra sendo pressionada por uma equipe que deveria ter saído de campo sem saber como é chutar a gol. Isso é inadmissível. É um retrato claro de uma seleção sem padrão, sem intensidade e, pior, sem comando.

Colocar Daniel Maldini em campo foi mais que um erro: foi um insulto à meritocracia no esporte. E quem toma decisões assim não pode continuar à frente de uma seleção que, historicamente, representa excelência, disciplina e resultados. A Itália não pode se dar ao luxo de ser apenas mais uma. E, sob Spalletti, é exatamente isso que está se tornando.


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