Itália Retira Candidatura para Sediar Eurocopa Feminina de 2029

 

A Federação Italiana de Futebol (FIGC) anunciou a surpreendente retirada de sua candidatura para sediar o próximo Campeonato Europeu Feminino de 2029. A decisão foi formalizada à UEFA, que divulgou a informação em um comunicado oficial. A saída da Itália deixa a disputa para Dinamarca e Suécia (candidatura conjunta), Alemanha, Polônia e Portugal, que apresentaram seus dossiês completos no prazo estipulado.

A notícia chega em um momento de ascensão do futebol feminino no país. Na última edição do torneio, organizada pela Suíça em julho, a seleção italiana teve uma campanha histórica, chegando às semifinais e sendo eliminada em uma partida acirrada contra a Inglaterra na prorrogação. Esse resultado, que gerou grande entusiasmo e visibilidade, parecia ser o impulso ideal para que a Itália se candidatasse a sediar um evento de grande porte.

A escolha da sede da UEFA Women's EURO 2029 será anunciada em 3 de dezembro, em Nyon, durante a reunião do Comitê Executivo da UEFA. A desistência da Itália, no entanto, levanta dúvidas sobre os bastidores da gestão do futebol feminino no país e as razões que levaram a essa decisão, privando a nação de uma chance de sediar um torneio continental.

Resta agora a pergunta: diante da lentidão no processo de modernização de seus estádios, a Itália não corre o risco de enfrentar o mesmo problema também com a Euro 2032 masculina, perdendo a oportunidade de sediar uma competição que deveria marcar um novo capítulo para o futebol no país?

La Federcalcio ha ritirato la candidatura dell'Italia per ospitare gli Europei femminili del 2029. L'annuncio è stato fatto dalla UEFA, lasciando in gara Danimarca/Svezia, Germania, Polonia e Portogallo. La decisione è un passo indietro dopo la storica semifinale raggiunta dall'Italia nell'ultima edizione.

Il ritardo nei lavori di ammodernamento degli stadi solleva un interrogativo: l’Italia rischia di perdere anche l’opportunità di ospitare l’Europeo maschile del 2032, compromettendo un’occasione che dovrebbe rappresentare un nuovo capitolo per il calcio nazionale?