A Seleção Italiana de futebol embarca em um novo ciclo sob a liderança do técnico Rino Gattuso, que faz sua estreia no comando da equipe nacional. A missão de Gattuso é clara: revitalizar os Azzurri e garantir a classificação para a Copa do Mundo de 2026. O desafio começa com dois jogos cruciais pelas Eliminatórias: a partida em casa contra a Estônia e o confronto com Israel em campo neutro.
Após um início de campanha irregular com Luciano Spalletti, que incluiu uma derrota por 3 a 0 para a Noruega e uma vitória sofrida sobre a Moldávia, a pressão por resultados e um bom desempenho é grande. O jogo contra a Estônia, a ser disputado no New Balance Stadium em Bergamo, marca a primeira aparição de Gattuso no banco e a terceira partida da Itália no Grupo I. O estádio estará lotado, refletindo a alta expectativa dos torcedores com a chegada do novo comandante.
No entanto, a agenda da equipe vai além das quatro linhas. O confronto com Israel, que ocorrerá três dias depois do jogo contra a Estônia, será realizado no Nagyerdei Stadion, em Debrecen, na Hungria. A decisão de jogar em campo neutro foi tomada devido ao conflito político em Israel, uma medida que visa garantir a segurança dos atletas e da comissão técnica. A mudança de local, embora justificada, adiciona uma camada de complexidade à preparação da equipe, que terá de se adaptar a um ambiente incomum para um jogo de eliminatórias.
O cenário não é inédito. Em 2024, as duas seleções se enfrentaram na mesma Hungria pela Liga das Nações, com a Itália vencendo por 2 a 1. A partida de volta entre os times, marcada para outubro em Udine, também tem gerado debates sobre a sua realização. Assim, a estreia de Gattuso não será apenas sobre táticas e escalações; será sobre a capacidade de um treinador de navegar por águas turvas, mantendo o foco do time em seu objetivo final: a classificação para a Copa do Mundo.
A noite em Bergamo não será apenas mais um jogo de futebol. Será o palco da estreia de Gennaro Gattuso no comando da Seleção Italiana, uma estreia carregada de expectativa e o peso de um futuro incerto nas Eliminatórias da Copa do Mundo. O ar em Coverciano é de trabalho intenso, de incertezas e de escolhas ousadas que podem definir o sucesso ou fracasso da nova era da Azzurra.
A maior aposta de Gattuso está na zaga, com a possibilidade de escalar dois zagueiros canhotos, Alessandro Bastoni e Riccardo Calafiori. É uma decisão fora do convencional, uma demonstração de que o técnico não tem medo de arriscar para extrair o máximo de talento de sua equipe. No meio-campo, a disputa entre Locatelli e Frattesi define a função de Tonali, um dilema que reflete a busca por um equilíbrio perfeito entre proteção e criação de jogadas.
A base com quatro defensores e a presença de nomes como Barella e Tonali no meio-campo sinalizam uma aposta em um setor forte e criativo, capaz de controlar o jogo. A principal incerteza, porém, está no ataque. A disputa entre Politano/Orsolini, Retegui/Kean e Zaccagni indica que Gattuso ainda busca a combinação ideal para dar poder de fogo à equipe. A dúvida entre os esquemas 4-3-3 e 4-2-3-1 sugere que o técnico pode adaptar a formação de acordo com o adversário, um ponto positivo, mas que também pode gerar falta de consistência no início. O desafio de Gattuso será impor seu estilo, sem perder a essência tática que faz da Itália uma equipe temida.
A partida contra a Estônia é um teste de fogo. Não é apenas por uma vitória, mas pela busca de uma alma, de uma identidade que a Itália precisa desesperadamente para seguir sonhando com a Copa do Mundo. A torcida espera ver em campo a mesma garra de Gattuso como jogador, mas com a inteligência e a ousadia de um técnico que precisa escrever uma nova história para o futebol italiano.
A PROVÁVEL FORMAÇÃO DA ITÁLIA CONTRA A ESTÔNIA
ITÁLIA (4-3-3): Donnarumma; Di Lorenzo, Calafiori, Bastoni, Dimarco; Barella, Locatelli/Frattesi, Tonali; Politano/Orsolini, Retegui/Kean, Zaccagni. Técnico: Gattuso.
Il nuovo CT dell'Italia, Gennaro Gattuso, prepara la sua squadra per la cruciale sfida contro l'Estonia. Ci sono dubbi sul modulo (4-3-3 o 4-2-3-1), e sulla scelta tra Locatelli e Frattesi a centrocampo. In attacco, Retegui sembra favorito su Kean. La difesa potrebbe schierare due mancini, Bastoni e Calafiori, in una mossa tattica audace.
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