Itália: Bicampeã europeia em 1994

Final do Campeonato Europeu Sub-21 de 1994

A Seleção Italiana (Sub-21) chegou pela segunda vez consecutiva à final da Euro (Sub-21), pois, já havia feito o mesmo em 1992 (conquistando o título sobre a Suécia). Esse campeonato foi disputado em formato de mata-mata, com jogos de ida e volta. O jogo de ida, realizado em Portugal, terminou empatado por 0 a 0.

Trajetória até a Final

Após superarem a fase de qualificação. Nas quartas de final, no jogo de ida, os azzurrini venceram a Tchecoslováquia por 3 a 0 no estádio Arechi, em Salerno (gols de Paolo Negro, Christian Panucci e Christian Vieri), derrotada no jogo de volta por uma vantagem estreita (1-0 com gol de Svoboda), o que, de qualquer forma, lhe deu um passe para as semifinais em Montpellier onde enfrentou a equipe anfitriã.

Contra uma França comandada por Raymond Domenech e que tinha no seu elenco Blanc, Zidane, Makelele e Dugarry. Após um 0 a 0, os comandado de Cesare Maldini decidiram o confronto nos pênaltis. Christian Panucci, Christian Vieri, Daniele Berretta, Dario Marcolin e Benny Carbone foram impecáveis e os Azzurrini venceram graças à defesa de Toldo na cobrança de Makelele.

A composição campeã

Contra uma Seleção portuguesa com Figo, João Pinto, Rui Costa; Cesare Maldini optou pela seguinte formação:

4-3-1-2

Toldo; Panucci, Cannavaro, Colonnese, Cherubini; Marcolin (Capitão), Berretta, Scarchilli; Carbone; Muzzi e Inzaghi.

Um embate acirrado

Durante a decisão, no primeiro tempo, os goleiros pouco trabalharam, tiveram muitos erros de finalização; em alguns momentos, houveram méritos dos defensores nas roubadas de bola. O lance de maior perigo foi quando Cannavaro cabeceou a bola e quase marcou um gol contra, por sorte, a bola foi na trave. Por tudo isso, o placar de 0 a 0 permaneceu.

No segundo tempo, finalmente, o goleiro português trabalhou ao defender um cabeceio de Scarchilli. Minutos mais tarde, de cabeça, Toni fez a bola golpear o travessão italiano. Seria o destino já escolhendo o campeão?

Um momento chave, ainda na etapa complementar, foi quando Cesare Maldini fez uma substituição com precisão e exatidão ao colocar Pierluigi Orlandini no lugar de Filippo Inzaghi.

Já na prorrogação, Orlandini, com poucos minutos de jogo, decidiu a final com o “gol de ouro” ao realizar uma grande finalização de pé esquerdo na entrada da grande área, no primeiro tempo da prorrogação, e a Itália sagrou-se campeã.